segunda-feira, 23 de março de 2009

GRANOLA


Faça sua granola!

A granola comprada pronta tem gosto de remédio e um monte de coisas que não precisa, essa receita ai tem tudo para uma saúde equilibrada, basta duas colheres por dia para seu intestino funcionar bem, as fibras dos cereais agem como uma vassoura limpando as dobrinhas do intestino.

Quantidades iguais de flocos de:
(100gr)
Aveia
Cevada
Trigo
Arroz
Centeio
Milho
Gérmen de trigo
Linhaça
Quinua ou quinoa
Sal (1c/sobr)
Açúcar mascavo (1x)
Mel (1x)
Leite de coco de fresco (1coco)
Castanhas variadas e nozes
Semente de girassol
Frutas secas e passas

Mistura secos e molhados, com exceção das passas, leva para assar no forno, mexendo sempre para não queimar; ate ficar seco, tira do forno, põe as passas e as frutas secas, deixa esfriar para guardar em um frasco limpo e seco.

Não é aconselhável usar amendoim e coco ralado, dizem é muito fácil de pegar fungos; tem a opção de botar na hora que for comer.

A saúde agradece.

terça-feira, 10 de março de 2009

Talmud



Presta atenção em seus pensamentos, pois eles se tornarão palavras.
Presta atenção em tuas palavras, pois elas se tornarão atos.
Presta atenção em teus atos, pois eles se tornarão hábitos.
Presta atenção em teus hábitos, pois eles se tornarão seu caráter.
Presta atenção em teu caráter, pois ele determinará seu destino.

O Talmud é uma compilação, que data de 499 d.C., de leis e tradições judaicas, consistindo-se em 63 (sessenta e três) tratados de assuntos legais, éticos e históricos.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Dia 23 de fevereiro, Shivarátri


No Shivapurána é dito que, em todos os meses, a noite anterior ao dia da Lua Nova é dedicada a Shiva. Essa noite é chamada Shivarátri, a “noite de Shiva”. Uma vez ao ano, no mês de fevereiro/março, chamado mágha, há um dia e uma noite inteiros dedicados a Shiva, chamados Maháshivarátri. Esse dia é de orações, rituais, ascetismo e práticas espirituais. É quando novos sannyásis, renunciantes, são iniciados; pessoas que desse momento se propõem a viver somente suas buscas espirituais. Na Índia, em todos os templos de Shiva, há uma grande comemoração nesse dia.Shiva, na tríade vêdica, é o Destruidor, Transformador, ao lado de Brahmá, o Criador, e Vishnu, o Preservador.Não encontramos templos a Brahmá, pois todo o mundo é seu templo, e o respeito à criação, o oferecimento de orações a Ele. Nada temos a pedir, pois a criação aqui está.Vishnu, o Preservador da criação, é casado como Lakshmí, a Deusa da riqueza. Os templos dedicados a Eles, ou a uma das manifestações de Vishnu, como Ráma ou Krishna, são de grande beleza e muito populares. A Ele é pedido o bem-estar, conforto, riqueza e bens materiais.Shiva é o asceta. Ele dissolve a criação para o aparecimento de outra. Ele remove a ignorância para dar lugar ao conhecimento. Ele ajuda os ascetas, os yogis e os estudantes de Vedanta no seu caminho espiritual. Ele domina todas as disciplinas físicas e mentais. Freqüentemente encontramos imagens de Shiva em profunda meditação. Muitos se espantam ao vê-lo envolto em cobras e decorado com cinzas. A cobra simboliza o ego, o ahamkára, que para Ele não é um problema. Para Ele o ego é um alamkára, uma decoração, pois Ele tem o conhecimento do Eu real, ilimitado. As cinzas representam a queima da ignorância e da ilusão. Os cabelos são compridos como os de um asceta, com um coque no alto da cabeça aparando o rio Ganges, que vem com grande força destruidora, para fazer com que esse mesmo rio saia mais tranqüilo para abençoar os seres na Terra. Ao seu lado, em uma de suas mãos, o tridente, trishúla, símbolo do renunciante, e na outra o damaru, pequeno tambor de onde partem os primeiros sons da criação.Shiva é Íshvara, também chamado Maheshvara e Jagadíshvara – o Grande Senhor e o Senhor do Universo. Íshvara é o todo, toda a criação e a causa desta. Por isso Shiva também é simbolizado por um lingam. Lingam, em sânscrito, significa alguma coisa com a ajuda da qual você vê outra coisa. É uma indicação. Shivalingam é uma forma sem forma específica. Uma forma que inclui todas as formas. É o símbolo do todo, que é Shiva.No dia de Maháshivarátri os devotos passam o dia em atividades religiosas e espirituais. Ficam em silêncio, jejum e orações, e no templo há, durante todo o dia, até a meia-noite, uma corrente contínua de repetição do mantra Om namah shiváya – Om saudações a Shiva. Durante o dia vários rituais são feitos. À noite é feito o árati (ritual simples com fogo e cânticos) e distribuído prasáda (alguma coisa, principalmente comestível, que é oferecida no templo e depois dada a todos os que participam).Durante todo esse dia e essa noite, Shiva, que significa auspiciosidade, é lembrado. Não só Ele, mas o que Ele representa: a dedicação total à chamada vida espiritual e à busca do conhecimento; a destruição completa da ignorância e quaisquer obstáculos que possam existir; a dissolução do devoto no altar da devoção, na chama do conhecimento da identidade da natureza de ambos. O devoto de Shiva alcança o bem absoluto que é Ele mesmo.

Extraído do jornal Pramá (Ano I, Nº 1, de março de 1988) do Vidyamandir - Centro de Estudos de Vedanta e Sânscrito, e digitado por Cristiano Bezerra. Visite o site do Vidyamandir - Centro de Estudos de Vedanta e Sânscrito, da profª Glória Arieira, em www.vidyamandir.org.br
Copiado do site: www.yoga.pro.br

O SIGNIFICADO DO OM


Por: Swami Dayananda Saraswati
Essa sílaba única, Om, vem dos Vedas. Como uma palavra sânscrita, significa avati raksati - aquilo que lhe protege, lhe abençoa. Como se dá essa proteção? É um mantra e é um nome do Senhor. O nome do Senhor lhe protege através da repetição do próprio nome. Pelo nome você reconhece o Senhor. E, portanto, é reconhecimento em forma de oração. Sendo um mantra, ele é repetido, e, portanto, torna-se uma prece. O Senhor é o protetor e o provedor; aquele que abençoa é o Senhor; o Senhor é na forma de bênção. Repetido Om, você invoca o Senhor naquela forma específica. Então, dessa maneira, Om lhe protege. Portanto, ele é fiel a seu nome. É o Senhor que lhe protege, e não o som.
Entre o nome e o Senhor há uma ligação (abhidhána abhidheya sambandha). Um é o nome, o outro é o seu significado. A conexão é que você não pode repetir o nome sem o significado dele, se você o conhece. Uma vez conhecido o significado, este vem para sua mente, assim como a palavra. Portanto, não são duas ações diferentes. Não ocorre primeiro a palavra e depois de algum tempo o significado. Se você conhece o significado quando a palavra aparece na sua mente, no mesmo instante o significado está lá. Isso é possível somente quando ambos estão interligados. Essa conexão é chamada abhidhána abhidheya sambandha. E, por causa desse sambandha, o nome protege você, e o Senhor também.
O Senhor é Um e não-dual. Isso é o que dizem os Vedas.
Om iti idam sarvam yat bhútam yat ca bhavyam bhavisyat iti
O que existia antes, o que existirá depois e o que existe agora. Tudo isso, sarvam, é realmente Om. Tudo o que existe é Om. Tudo o que existiu é Om, e também tudo o que existirá depois, no futuro. Passado, presente e futuro, incluindo o tempo e tudo o que existe no tempo - tudo isso é Om. Aquele Om é Brahman. Portanto, o Senhor é não-dual, e esse não-dual é Um. A sílaba é também uma e não-dual, significando que tudo está dentro dela. E tudo está dentro de Om.
Portanto, é também uma contemplação. Pois, apesar de Om ser uma sílaba única, nela existe A, U e M. A mais U é O, um ditongo, e mais M é Om. Tem, portanto, três mátras, ou unidades de tempo. A é um mátra, U é outro e M mais outro. Brahman é sarvam (tudo) e também está na forma de três. Brahman em estado causal, como súkshma prapañcha, o mundo sutil, e o sthúla, o mundo físico. O corpo físico é chamado de sthúla, assim como o universo físico. Dentro desse corpo físico existe outro mundo. É o mundo do nosso prána que mantém este corpo vivo e inclui a mente e os sentidos. É sutil, pois está dentro desse corpo físico, não visível, mas sua presença não se perde. Portanto, o que mantém esse corpo vivo, sem o qual estaria morto, isso é súkhma. Quando sthúla e súkshma estão juntos, então existe vida. Quando súkshma não está presente, esse corpo físico fica inerte. Se Brahman, o Senhor, é tudo, então todo o sthúla prapañcha, o universo físico que inclui todos os corpos físicos, é o Senhor, e também o súkhma prapañcha, o mundo sutil, é o Senhor. Dessa maneira, temos o Senhor nos três níveis: no nível físico, sutil e causal. Na nossa vida diária também temos três estados distintos de experiência: o acordado, o sonho e o sono profundo. No sono profundo o indivíduo está na forma causal. No sonho você se identifica com o súkshma (sutil), sua própria mente. A mente está acordada e existe uma experiência de sonho e um mundo de sonho. E você ainda identifica-se com o corpo físico e tem então o estado acordado. Então temos três estados de experiência e três mundos. Isso constitui o indivíduo enquanto ser acordado e todo o mundo físico, o ser que sonha e todas as experiências sutis e o causal, no sono profundo. São três e completam tudo o que existe a nível indifidual e total.
O ser acordado e individual está incluído em Brahman, que é o total. Portanto, o indivíduo acordado e o mundo acordado é Brahman. Seu mundo acordado está incluído no mundo acordado total. Todo aquele mundo acordado está representado por A. E existe uma razão para isso, falada nos Shástras (Escrituras). A é a primeira letra (ou som) que é pronunciada quando se abre a boca, e, da mesma maneira, M é a última, quando se fecha a boca. U está entre os dois. A representa o acordado, do qual depende U. A torna-se U quando os lábios se fazem arredondados. U representa todo o súkshma prapañcha (mundo sutil), e M representa todo o mundo causal, pois tudo se dissolve em M.
Depois de fechar os lábios, de dizer M, você não pode dizer mais nada. A e U terminam em M, assim como no sono profundo os mundos físicos e sutil dissolvem-se. Portanto, A-U-M, Om e quando se pronuncia Om, tudo se dissolve em M. E, depois, tudo retorna, Om. A origem do retorno não é em M, mas sim no silêncio. A e U dissolvem-se em M, e em seguida o Om nasce do silêncio. Então, A-U entram em M, e M entra no silêncio. O silêncio não é A, nem U e nem M, mas está também incluído em Om. Ele é chamado de amátra. O silêncio que existe entre dois Om's é Brahman, em sua forma essencial, do qual depende Aum - Jágat, o estado acordado; Swapna, o sonho; Susupti, o sono profundo; o Sthúla prapañcha, o mundo acordado; Súkshma prapañcha, o mundo de sonho; e o Karana avasthá, o estado causal. Todos os três dependem do silêncio, que é Brahman, que é Chaitanya, consciência, Átman, Brahman. E é aquele mesmo que está nesses três. Portanto, todos os três vêm Dele, são sustentados por Ele e retornam para Ele mesmo. Aquele é Brahman. Portanto, Om iti idam sarvam: o Om é tudo. É uma sílaba e, ao mesmo tempo, contém tudo. É não-dual. Então, o Senhor é tudo. Todas as formas na criação são formas do Senhor. E todas as formas têm um nome. Imaginemos que queiramos dar um nome ao Senhor. Que nome deveria ser? Todos os nomes são nomes do Senhor. Então, qual nome que poderíamos dar? Quando digo cadeira, não é mesa; são diferentes. Suponhamos que cadeira é Brahman, e que mesa também seja Brahman. Então, qual o nome que daria ao Senhor? Deveria dar todos os nomes. Então, todos os nomes em qual língua? O Senhor é Um. Apesar de seu nome ter que incluir todos os nomes, ainda assim existe um nome de sílaba única que podemos dar a Ele. Este é Om. Em qualquer língua, todos os nomes estão somente entre dois sons. Isto dentro do ponto de vista puramente fonético. Se você abre a sua boca e faz um som, este é A. Não existe outro som que possa ser feito. Um indiano, um chinês, um noruequês, ou até mesmo uma pessoa de alguma tribo, todos dirão A. Então, feche sua boca e faça um som. Você terá MM. Tente fazer outro som depois de fechar a boca! Portanto, Am. Todas as palavras, em todas as línguas, estão entre A e M. Entre essas estão muitas letras que tem de ser levadas em conta. Todas as outras letras estão representadas por o que você produz quando arredonda os lábios e diz A. Você terá U. Junte A e U (em sânscrito) e você terá O; adicione M e terá Om. Todos os nomes, em todas as línguas, conhecidos e desconhecidos, estão incluídos entre A e M. Om iti idam sarvam. Portanto, Om é tudo e Om é também um nome fonético para o Senhor. Om não faz parte de uma língua específica. É fonético, além de qualquer língua. Portanto, Om é o nome para Brahman que inclui o silêncio também, o nirguna (sem forma) e o turíya (o quarto estado da consciência, que é a pura consciência). Aum é o turiya. Portanto, Om é considerado o mais sagrado e básico entre todos os nomes do Senhor.
Você pode fazer o japa de Om ou contemplar o Om. Om é o mantra do sannyási. Produz tyága vritti, uma tendência a abandonar tudo. É por isso que geralmente as pessoas não cantam somente Om. Sannyásins têm que cantar Om para não se envolverem. Outros não são incentivados a cantar para que não larguem tudo.
Geralmente, cantamos Om no início e no final de qualquer coisa. Om representa um início auspicioso.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Como diminuir (e até evitar) a miopia causada pelo computador




Pesquisas recentes realizadas na Europa mostraram um crescimento grande e inesperado da miopia em crianças de até 12 anos (50% delas já têm miopia) e jovens de até 18 anos (problema já alcança 75% deles).
A causa provável do problema, segundo os pesquisadores, é o uso excessivo do computador, dos vídeo-games e da TV.

Nem nós, que já somos um pouquinho mais ‘crescidos’ do que eles, podemos garantir, com a nossa ‘maturidade’, que vamos usar menos esses aparelhos, certo? O que esperar deles, então? O jeito é fazer exercícios, para os olhos e para o corpo inteiro, para diminuir ou evitar a miopia e outros problemas de visão e também para garantir mais saúde em todo o nosso corpo.

Vamos começar com os olhos. Sugerimos que você pratique um pouco os exercícios, analise os resultados a médio prazo, veja como se sente a curto prazo e, se gostar, então ensine-os às crianças e aos adolescentes. Porque os exercícios são muito simples, podem ser ensinados assim quase como ‘brincadeiras’. Só que os resultados são muito sérios.
Antes de começar a trabalhar, ou olhar, o computador, faça uns minutinhos de ‘palming’. Se você já usa óculos, tire-os e faça 5 minutos do exercício, pelo menos. Se não usa, faça só uns 3 minutos. Mas faça, porque o ‘palming’ também é preventivo.

Aqueça as mãos, esfregando-as uma contra a outra, e coloque-as delicadamente sobre os olhos, sem encostar neles. Apóie os cotovelos na mesa do computador, ou em qualquer outra, mas procure ficar numa posição confortável, sem contrair nem tensionar o pescoço, os ombros e os próprios braços. Coloque livros ou almofadas para apoiar os cotovelos e ficar numa posição relaxada.
E agora comece a relaxar os olhos, sentindo um calorzinho sair de suas mãos e cobrir seus olhos fechados. Observe a ‘cor’ que começa a cobrir os seus olhos e comece a trabalhar mentalmente, a imaginar, a visualizar que essa cor vai ficando preta, bem preta, até chegar ao veludo negro. Nas primeiras vezes, talvez você não consiga, mas insista até chegar lá, porque o ‘negro veludo’ indica que os olhos estão bem relaxados. E quando você consegue relaxar os olhos, o corpo inteiro relaxa, quase que automaticamente.
Fique assim o tempo que você escolheu ficar, mas sem se preocupar muito com esse tempo, porque o ‘tempo’ hoje é o grande inimigo do relaxamento. Ou dizemos que não temos tempo ou ficamos pensando ‘será que já passou?’, ‘ainda não?’, ‘nossa, não aguento mais’, e por aí afora.
E o ‘palming’ é só isso. Tire as mãos dos olhos, com eles ainda fechados, e lentamente abra-os e observe-se, veja como está a visão e como está o corpo. Depois de várias práticas, você vai achar a forma ideal de fazer o ‘palming’, porque ninguém entende mais de seu corpo do que você mesmo, nem médicos, nem terapeutas, nem padres, nem pais de santo, ninguém!

Agora você pode começar o seu dia de trabalho com os olhos mais relaxados. Mas mesmo enquanto trabalha você pode fazer exercícios bem simples para manter a saúde de seus olhos. Piscar, por exemplo. Preste atenção, porque a gente fica tão ligado na telinha que acaba não piscando, não movendo a cabeça e também não movendo os olhos. E nem o resto do corpo, claro. Preste atenção e você perceberá isso. E movimento é vida. E não-movimento é...
Você está olhando a uma distância de 60 centímetros, mais ou menos. Se você fica olhando só a essa distância, durante muito tempo, seus olhos vão se acostumar a enxergar só, ou quase, a essa distância. E aí começa a surgir a miopia, a dificuldade em enxergar bem a uma distância maior.
Então, faça o seguinte: a cada 15 minutos, pare por 30 segundos e olhe para a parede ao seu lado, ou na frente, para o chão, para o teto, observe os objetos, quadros ou fotos nas paredes, faça o contorno deles com os olhos, sempre com atenção. E se for possível olhe pela janela para uma distância mais longa, mesmo que seja o céu, e percorra o contorno de uma nuvem com os olhos. Fácil, não é? E assim você está fazendo uma ‘musculaçãozinha’ para os seus olhos. E não perde tempo nenhum, pelo contrário, porque com os olhos ativos e relaxados sua produção vai aumentar.

Agora, depois de uma hora, uma hora e pouco sentado e fixado na telinha, aí não tem jeito, o melhor é levantar mesmo, andar um pouco, se mexer um pouco (chacoalhar o corpo inteiro é muito bom) e fazer alongamentos simples. Procure seguir a orientação de seu corpo, fazendo os movimentos que você sente que ele está pedindo no momento. Se puder, vá para o ar livre e faça um pouco de ‘sunning’, ou seja, dê um ligeiro banho de sol nos seus olhos – fechados, claro. Mais ou menos assim: fique de frente para o sol – de preferência antes das 10 ou depois das 16 horas – com os olhos fechados e movimente delicadamente a cabeça para a esquerda e para a direita, com o rosto um pouco levantado em direção ao sol. Faça isso uns 3 ou 4 minutos, pare, fique de costas para o sol e então lentamente abra os olhos. Apóie-se numa mesa ou fique a cavalo numa cadeira, com os cotovelos sobre o encosto, e faça 1 ou 2 minutos de ‘palming’. E já pode voltar a trabalhar.
Continue tirando os olhos do computador a cada 15 minutos e olhando para uma distância maior, tornando isso um hábito, mas sempre prestando atenção no que você está vendo – e você vai perceber que tem um mundo de detalhes em sua sala que você praticamente nem via! E ver, entre outras coisas, é prestar atenção.

Se puder, faça o exercício de olhar para longe, mesmo para as nuvens, durante uns 5 a 7 minutos, umas duas a três vezes por dia. Seus olhos vão adorar e agradecer muito!
por Jornal Alternativo - j.alternativo@uol.com.br

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

RECEITA PARA 2009




As universidades de Harvard e Cambridge publicaram recentemente um compêndio com 20 conselhos saudáveis para melhorar a qualidade de vida de forma prática e habitual



1- um copo de suco de laranja diariamente para aumentar o ferro e repor a vitamina C.

2- salpicar canela no café (mantém baixo o colesterol e estáveis os níveis de açúcar no sangue).

3- trocar o pãozinho tradicional pelo pão integral que tem quase 4 vezes mais fibra, 3 vezes mais zinco e quase 2 vezes mais ferro que tem o pão branco.

4- mastigar os vegetais por mais tempo.
Isto aumenta a quantidade de químicos anticancerígenos liberados no corpo. Mastigar libera sinigrina.
E quanto menos se cozinham os vegetais, melhor efeito preventivo têm.

5- adotar a regra dos 80%: servir-se menos 20% da comida que ia ingerir evita transtornos gastrintestinais, prolonga a vida e reduz o risco de diabetes e ataques de coração.

6- o futuro está na laranja, que reduz em 30% o risco de câncer de pulmão.

7- fazer refeições coloridas como o arco-íris.
Comer uma variedade de vermelho, laranja, amarelo, verde, roxo e branco em frutas e vegetais, cria uma melhor mistura de antioxidantes, vitaminas e minerais.

8- comer pizza. Mas escolha as de massa fininha.
O Licopene, um antioxidante dos tomates pode inibir e ainda reverter o crescimento dos tumores; e ademais é melhor absorvido pelo corpo quando os tomates estão em molhos para massas ou para pizza.

9- limpar sua escova de dentes e trocá-la regularmente.
As escovas podem espalhar gripes e resfriados e outros germes. Assim, é recomendado lavá-las com água quente pelo menos quatro vezes à semana (aproveite o banho no chuveiro), sobretudo após doenças quando devem ser mantidas separadas de outras escovas.

10- realizar atividades que estimulem a mente e fortaleçam sua memória...
Faça alguns testes ou quebra-cabeças, palavras-cruzadas, aprenda um idioma, alguma habilidade nova...
Leia um livro e memorize parágrafos.

11- usar fio dental e não mastigar chicletes.
Acreditem ou não, uma pesquisa deu como resultado que as pessoas que mastigam chicletes têm mais possibilidade de sofrer de arteriosclerose, pois tem os vasos sanguíneos mais estreitos, o que pode preceder a um ataque do coração. Usar fio dental pode acrescentar seis anos a sua idade biológica porque remove as bactérias que atacam aos dentes e o corpo.

12- rir.
Uma boa gargalhada é um 'mini-workout', um pequeno exercício físico: 100 a 200 gargalhadas equivalem a 10 minutos de corrida. Baixa o estresse e acorda células naturais de defesa e os anticorpos.

13- não descascar com antecipação.
Os vegetais ou frutas, sempre frescos, devem ser cortados e descascados na hora em que forem consumidos.
Isso aumenta os níveis de nutrientes contra o câncer.

14- ligar para seus parentes/pais de vez em quando.
Um estudo da Faculdade de Medicina de Harvard concluiu que 91% das pessoas que não mantém um laço afetivo com seus entes queridos, particularmente com a mãe, desenvolvem alta pressão, alcoolismo ou doenças cardíacas em idade temporã.

15- desfrutar de uma xícara de chá.
O chá comum contém menos níveis de antioxidantes que o chá verde, e beber só uma xícara diária desta infusão diminui o risco de doenças coronárias. Cientistas israelenses também concluíram que beber chá aumenta a sobrevida depois de ataques ao coração.

16- ter um animal de estimação.
As pessoas que não têm animais domésticos sofrem mais de estresse e visitam o médico regularmente, dizem os cientistas da Cambridge University. Os mascotes fazem você sentir se otimista, relaxado e isso baixa a pressão do sangue. Os cães são os melhores, mas até um peixinho dourados pode causar um bom resultado.

17- colocar tomate ou verdura frescas no sanduíche.
Uma porção de tomate por dia baixa o risco de doença coronária em 30%, segundo cientistas da Harvard Medical School.

18- reorganizar a geladeira.
As verduras em qualquer lugar de sua geladeira perdem substâncias nutritivas, porque a luz artificial do equipamento destrói os flavonóides que combatem o câncer que todo vegetal tem. Por isso é melhor usar á área reservada a ela, aquela caixa bem embaixo.

19- comer como um passarinho.
A semente de girassol e as sementes de sésamo nas saladas e cereais são nutrientes e antioxidantes.
E comer nozes entre as refeições reduz o risco de diabetes.

20- e, por último, um mix de pequenas dicas para alongar a vida:


-comer chocolate. Duas barras por semana estendem um ano a vida. O amargo é fonte de ferro, magnésio e potássio.
(amei isso....ainda mais se puder ser duas barras de 200g cada...rsrsrs)

- pensar positivamente.
Pessoas otimistas podem viver até 12 anos mais que os pessimistas, que ademais pegam gripes e resfriados mais facilmente.

- ser sociável.
Pessoas com fortes laços sociais ou redes de amigos têm vidas mais saudáveis que as pessoas solitárias ou que só têm contato com a família.

- conhecer a si mesmo.
Os verdadeiros crentes e aqueles que priorizam o 'ser' sobre o 'ter' têm 35% de probabilidade de viver mais tempo.

Uma vez incorporados, os conselhos, facilmente tornam-se hábitos...

É exatamente o que diz uma certa frase de Sêneca:'

'Escolha a melhor forma de viver e o costume a tornará agradável'!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Compreensão do espírito pela argila




A argila é terra, é Yin. Quando o ceramista dela lança mão para criar, sua realização acompanha a predisposição do material que vai trabalhar: a terra - Yin - é receptiva da energia Yang; o oleiro, manipulando o torno pelo movimento (ge) centrífugo a que submete o barro, age dinamicamente (Yang) e desenvolve um processo análogo ao do Dao (Caminho), que expele centelha para manifestar-se no mundo visível. As formas da cerâmica, ocas em conseqüência da criação num torno, refletem, entretanto, o centro do qual emanaram. O centro, Realidade última de um vaso de cerâmica, é, entretanto, vazio, após a inter-relação entre oleiro e a argila. Ele é a Ausência de Forma que irradia porém a sua própria Luz do Início: o movimento giratório condensa a matéria à maneira de Qi, o Sopro vital energético que constitui as formas físicas emanentes do Dao. Para que se retrace a formação do vaso, será necessário compreender a expansão da Unidade Inicial para Unidade Tríplice (a argila no centro do torno ainda sem movimento; a argila receptiva (yin) à ação do oleiro (Yang); a harmonia do inter-relacionamento (He), cujo produto foi o próprio vaso). .....
O que é realidade para o homem, ele o vê num objeto de cerâmica: um centro vazio que foi, entretanto, a origem de uma forma manifesta. Quando o objeto é criado pelas mãos de um ceramista que possa ter ultrapassado os símbolos viciados do consciente, a Centelha universal que se aloja no mais profundo do inconsciente vai, ela mesma, irradiar à maneira do Absoluto. ... Um vaso, um incensário, uma simples tigela de chá, tudo na cerâmica Song responde (Ying) diretamente ao princípio da Tríade. Portanto, o homem estabelecendo com tais objetos a silenciosa identificação que consubstancia o Shenhui (vitalização absoluta), encontra mais facilmente o fio condutor pelo dédalo que é a sua própria mente.

Ricardo Joppert, O Samadhi do Verde-Azul,
Avenir Editora, Rio de Janeiro, 1984, p. 93/94.
Ricardo Joppert, diplomata, membro da Societé Asiatique, de Paris,
autor de livros sobre cultura chinesa e porcelana.
Ricardo Joppert, além de colecionador, é uma autoridade sobre porcelana chinesa.

Recebi da lista ceramica-brasil@yahoo.com.br

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Sabedoria secreta das plantas


Sabedoria secreta das plantas
por Ramy Shanaytá - ramyshanayta@kvt.org.br
Existe um imenso oceano de sabedoria dos povos antigos sobre as planta medicinais e caminhos para uma vida saudável que foram praticamente esquecidos. O distanciamento da natureza como origem levou o ser a acreditar que tudo nasce pronto e com isto começou a fase do esquecimento sobre os caminhos da construção.
A vida não é pronta, ela é construída. A saúde, a família, o trabalho e a busca da essência não estão prontos como muitos de nós queremos.
A verdadeira magia se encontra em cada um de nós que somos capazes de construir. Neste caminho os antigos povos de sabedoria buscaram na natureza a sabedoria que ela tem para ensinar.

O antigo povo Tubakwaassu aprendeu sobre a existência através da observação da natureza, desde o invisível para a materialização no visível, seguindo esta sabedoria milenar podemos considerar a existência de dois ciclos da manifestação de vida de um vegetal: o ciclo das freqüências e o ciclo manifestado. O primeiro refere-se ao período no qual a planta ainda é essência em movimento, encontrando-se em um outro espaço e tempo e manifestando uma outra velocidade que não é perceptível para o nível mais denso. Este plano denso é conhecido como plano físico, aonde já ocorre a materialização de uma massa compatível com uma reduzida velocidade e com um espaço estruturado em três dimensões, aonde a massa é aferida através de sua altura, largura e comprimento.

A eletricidade, as ondas cromáticas, sonoras e o magnetismo são observados, dentro deste trabalho, como os níveis mais próximos das freqüências já citadas, sendo eles os níveis intermediários entre o visível e o invisível, entre a essência em movimento e o plano manifestado.
Enquanto o vegetal se expande como freqüências no ciclo da essência em movimento, é imperceptível devido às condições limitadas das percepções sensoriais da visão, do tato, paladar, olfato e audição. Quando o ser, com a percepção apurada, que age em níveis mais sutis, produz a conexão com estas potências, pode captá-las e realizar uma leitura de seu movimento.

O ciclo manifestado se dá quando as freqüências já materializaram, através de seus entrecruzamentos, as formas de vida atuantes no plano visível. No caso do vegetal, por exemplo, trata-se do ciclo de vida material de sua existência, sendo este ciclo um caminho de manifestação da erva, que começa com a semente, após vem a raiz, o broto, folhas, flores, frutos e, retornando, vai novamente manifestar as sementes.

O ciclo de um vegetal ensina que a sua origem é a de ser freqüência, e que se materializou, moldando no plano material um corpo constituído de uma massa capaz de existir neste meio, mas, mesmo assim, continua sendo essência em movimento. Então, de uma maneira mais próxima do entendimento corriqueiro, podemos considerar que é uma essência que vestiu um corpo, porém, este corpo também é extensão desta essência, pois ele só existe por causa dos movimentos tecidos por esta potência em movimento.
Por este motivo, a essência não é do outro lado, no outro plano, em outra dimensão, mas em tudo no todo; o corpo é tão sutil quanto material, e assim é para todas as formas de vida manifestada.

A semente que, nascida de dentro para fora, tornou-se material, é bem menor que o vegetal. Desta maneira, é ele, o vegetal reunido, ou seja, uma semente de sumaúma de cinqüenta metros de altura, traz toda esta gigante árvore dentro de si.

A semente é a reunião de toda a sabedoria da mais antiga árvore daquela espécie, porque mesmo sendo nova, reúne dentro de si toda a manifestação do vegetal, tal e qual o mais antigo que já existiu no planeta Terra. É ela, a semente, a Mãe da raiz, do broto, do caule, das folhas, flores e frutos; todas estas manifestações de um vegetal são suas filhas, que trazem a missão de estender a sabedoria de sua Mãe no ciclo contínuo do existir.

A gestação é em tudo e se manifesta em cada movimento de vida do vegetal; em cada passagem de uma etapa para outra, a Mãe vai gerando filhas que, por sua vez, vão se tornando Mães que também gerarão filhas e, assim, continuamente.
Também é importante observar que cada período do vegetal ensina sobre uma fase da vida, como segue:
- a semente é o feto dentro do útero Mãe que é a terra. Ela encontra-se tão reunida à sua potência que ainda não expressa, de maneira visível, seu crescimento e seu desenvolvimento: é uma vida aguardando o momento de nascer;
- a fase da brotação é o nascimento, período em que a Mãe terra pariu a sua filha;
- o broto é o período da infância. O vegetal necessita ser bem nutrido para crescer e se desenvolver;
- o tronco, os galhos e as folhas mostram o amadurecimento da planta até chegar em sua fase adulta;
- a primeira floração identifica a passagem da fase de criança para a fase adulta. Neste período o vegetal se encontra pronto para que ocorra o movimento da fecundação;
- o fruto é o período da gravidez.

Neste contínuo caminho a planta vai envelhecendo, tornando-se anciã, e segue para o retorno à sua origem como essência em movimento.
Extraído do site: www.somostodosum.com.br